Duas partes cheias de razões. Seja qual for o interesse, se pensão, divórcio, partilha de bens ou outro benefício, certo é que as divergências familiares atingem com facilidade o equilíbrio emocional, incapacitando a solução direta entre as partes. É neste ponto que surge a necessidade de contratar um advogado. Mas existem milhares “da espécie”, como saber qual o melhor para o caso?
Ao contratar o profissional você estará especificando o serviço a ser feito, entretanto, o caminho percorrido será escolhido por ele.
Atendo a este fato, aquele que contrata deve ter em mente a importância da intermediação do profissional para que o processo judicial gere o mínimo de desgaste entre as partes, afinal, há partes como pai e filho por exemplo, que nunca perderão o vínculo. Atualmente a legislação que trata da matéria estabelece como essencial a tentativa de solução consensual do conflito. Para isso, em todos os processos judiciais que envolvem conflitos familiares há momentos para se discutir sobre o problema, visando a realização de um acordo que atenda as partes.
O profissional contratado deverá demonstrar à parte adversa a vantagem que terá, caso ceda a sua proposta. Em praticamente todos os casos resolvidos por acordo, ambas as partes cedem afim de trazer a solução de forma imediata.
Caso as condições apresentadas impossibilitem o acordo, o caso será decidido pelo juiz competente. Certo é que, o acordo quando possível, apazigua os ânimos acirrados, gerando a sensação recomeço. Quando se trata de família, há valores que precisam ser ao menos lembrados, para que no futuro não se amargue decepções incorrigíveis.